A chance de contrair a doença de Parkinson está relacionada com a cor natural do cabelo. Em pesquisa recente, com mais de 100.000 pessoas, participaram pessoas com as quatro cores de cabelo: preto, marrom, loiros e vermelhos.
As pessoas de cabelos negros mostraram-se menos sensíveis em contrair a doença de Parkinson. As com cabelos castanhos tinham 40% mais probabilidade de desenvolver a doença, bem como as que possuíam cabelos loiros cerca de 60% mais propensas a adquirir a doença do que as de cabelos escuros. Porém, as pessoas com cabelos vermelhos foram as que apresentaram os resultados mais alarmantes. Elas são duas vezes mais propensas a contrair a doença se comparadas a pessoas de cabelos negros.
É de se estranhar, à primeira vista, a relação da cor dos cabelos com a doença de Parkinson. No entanto, dois fatores bioquímicos têm um denominador comum. A falta de dopamina induz ao Parkinson, uma vez que ela é um neurotransmissor, cuja função principal é a atividade estimulante do sistema nervoso central. Ainda, a Dopamina tem como precursora a proteína L-Tirosina, que é utilizada para a fabricação de Levodopa (que combate a falta de dopamina). Entretanto, por acaso, a melanina (pigmento que dá cor do cabelo e da pele) originalmente é feita exatamente dos mesmos materiais que convertem a L-tirosina em Levodopa. Assim, o nosso organismo acaba produzindo melanina, ao invés das substancias que estimulam a Dopamina, com o propósito de proporcionar o escurecimento da pele, ocasionando na escassez da mesma e, consequentemente, provocando a doença de Parkinson.
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