toda cheia de si
e tão mais sensual.
Pôs os homens a admirar o rebolado
de suas curvas indômitas
e traiçoeiras,
que se estradas fossem,
veículo algum sairia inteiro.
Hipnotizou homens
e mulheres
e todos os olhares,
embriagados pelo seu falar pélvico,
e fez de todos seus escravos,
e olhos que seguiam o sentido de seus movimentos.
Juntos a bailar,
a esquerda,
a direita
e acima e além.
Todos, sem excessão, renderam-se aos seus encantos.
E sim, amigos e amigas, mesmo ele, todo poderoso,
embriagado pela beleza da ruiva a bailar,
o demônio vendeu sua alma,
e, sem notar, viu-se a gritar a noite.
O demônio, entregue às curvas de uma ruiva apimentada,
fez deus perdido,
sem rumo,
e assim, ambos, morreram de braços dados,
pela beleza de uma mulher
que os puseram a pensar.
E desde então somos assim, todos,
homens, refletidos na imagem divina,
eternos escravos de nossas mulheres
e todas as mulheres,
rendendo-lhes graças
e evitando-lhes a verdade.
E mesmo evitando, sabemos, desde sempre,
que somos, todos, sem exceção, escravos,
escravos delas, elas, nossas deusas,
nós, vossos escravos e sempre,
pra sempre
e nunca mais.
Sabes quem é o autor desse poema?
ResponderExcluireras Cris não sei :/
ResponderExcluirsempre que sei o autor faço questão dar os devidos créditos.
entãoo, se alguém souber me diga pra eu atualizar o post :)
Filipe