Quando pensamos nas mulheres pré-rafaelitas, por que tranças ruivas vêm tão naturalmente?
Dante Gabriel Rossetti escreveu “A boca que foi beijada não perde seu frescor; renova-se, como o faz a lua” nas costas do quadro Bocca Baciata. A modelo que pousou para este bem conhecido quadro era Fanny Cornforth, nascida Sarah Cox, nos arredores de Londres, em 1824.
Fanny é a representação da ruiva ideal. Ela trocou o interior pela excitação e pelo brilho de Londres. Era confiante e levava uma vida sexual avantgarde, sem se importar com os boatos de sua vida como prostituta, comum e controversa para a sociedade da época. Contudo, não era “boa sociedade” que ela procurava, mas a companhia de boêmios, jovens artistas cheios de vigor desafiando os movimentos artísticos da época. Londres no século XIX era um centro de atividades sociais e historicamente, é o preíodo da Irmandade Pré-Rafaelita, uma fraternidade de pintores, poetas e críticos que reagiam violentamente às convenções vitorianas de arte, produzindo trabalhos românticos e mitológicos.
Vivaz e audaz, Fanny adorava proteger e adular seus jovens amigos artistas em troca de seus favores e presentes. Com a ajuda deles, ela pôde criar um refúgio para os artistas e fez uma bela vida pra si em Londres, sem mencionar a notoriedade que ela indubitavelmente criou para si mesma lá. Ela eventualmente posava para Rossetti. Diz-se que ela chamou a atenção dele pela primeira vez atirando nozes no pintos em Cremhorne Gardens.
Gosto de imaginar que ele viu em seu longo cabelo vermelho e em sua personalidade única o símbolo de uma mulher livre de todas as convenções e inibições. Pouco se sabe sobre Fanny. Informações sobre sua vida são esparsas, então ela permanece enigmática como em muitos quadros de Rossetti: uma mulher sexualmente realizada, cheia de mistério, desacorrentada das expectativas da sociedade. Poucas informações restaram sobre o relacionamento dos dois, apenas sabe-se que ela permaneceu como companheira e governanta de Rossetti na velhice.
Embora fosse uma modelo muito mais controversa que Elizabeth Siddal ou Jane Morris, Fanny não foi simplesmente objeto dos melhores trabalhos de Dante, mas parece que foi esquecida antes da hora. Ela posou como “Lady Lilith”, a primeira esposa de Adão na mitologia judaica e encarnação da luxúria. “Sibylla Palmifera” foi concebida em oposição a “Lady Lilith” e pintada tendo como modelo Alexa Wilding. Representava “A Beleza da Alma”,um soneto que Rossetti escrevera acompanhando o quadro. A modestamente vestida Sibila está em um tempo rodeada pelos emblemas do amor (Cupido), Morte (Caveira) e Mistério (Esfinge) . Em contraste, Lilith se amidra num espelho, o atributo da vaidade. Inicialmente o contraste entre as duas pinturas era bem marcado, mas em 1872-3 Rossetti trobou a cabeça de Fanny pela de Alexa a pedido de um comprador e o conceito original foi destruído. Eal é a suntuosa e convidativa mulher em pinturas como “Bocca Bocacia” “Lady Lilith”, “Blue Bower” e outras.
Dante Gabriel Rossetti escreveu “A boca que foi beijada não perde seu frescor; renova-se, como o faz a lua” nas costas do quadro Bocca Baciata. A modelo que pousou para este bem conhecido quadro era Fanny Cornforth, nascida Sarah Cox, nos arredores de Londres, em 1824.
Fanny é a representação da ruiva ideal. Ela trocou o interior pela excitação e pelo brilho de Londres. Era confiante e levava uma vida sexual avantgarde, sem se importar com os boatos de sua vida como prostituta, comum e controversa para a sociedade da época. Contudo, não era “boa sociedade” que ela procurava, mas a companhia de boêmios, jovens artistas cheios de vigor desafiando os movimentos artísticos da época. Londres no século XIX era um centro de atividades sociais e historicamente, é o preíodo da Irmandade Pré-Rafaelita, uma fraternidade de pintores, poetas e críticos que reagiam violentamente às convenções vitorianas de arte, produzindo trabalhos românticos e mitológicos.
Vivaz e audaz, Fanny adorava proteger e adular seus jovens amigos artistas em troca de seus favores e presentes. Com a ajuda deles, ela pôde criar um refúgio para os artistas e fez uma bela vida pra si em Londres, sem mencionar a notoriedade que ela indubitavelmente criou para si mesma lá. Ela eventualmente posava para Rossetti. Diz-se que ela chamou a atenção dele pela primeira vez atirando nozes no pintos em Cremhorne Gardens.
Gosto de imaginar que ele viu em seu longo cabelo vermelho e em sua personalidade única o símbolo de uma mulher livre de todas as convenções e inibições. Pouco se sabe sobre Fanny. Informações sobre sua vida são esparsas, então ela permanece enigmática como em muitos quadros de Rossetti: uma mulher sexualmente realizada, cheia de mistério, desacorrentada das expectativas da sociedade. Poucas informações restaram sobre o relacionamento dos dois, apenas sabe-se que ela permaneceu como companheira e governanta de Rossetti na velhice.
Embora fosse uma modelo muito mais controversa que Elizabeth Siddal ou Jane Morris, Fanny não foi simplesmente objeto dos melhores trabalhos de Dante, mas parece que foi esquecida antes da hora. Ela posou como “Lady Lilith”, a primeira esposa de Adão na mitologia judaica e encarnação da luxúria. “Sibylla Palmifera” foi concebida em oposição a “Lady Lilith” e pintada tendo como modelo Alexa Wilding. Representava “A Beleza da Alma”,um soneto que Rossetti escrevera acompanhando o quadro. A modestamente vestida Sibila está em um tempo rodeada pelos emblemas do amor (Cupido), Morte (Caveira) e Mistério (Esfinge) . Em contraste, Lilith se amidra num espelho, o atributo da vaidade. Inicialmente o contraste entre as duas pinturas era bem marcado, mas em 1872-3 Rossetti trobou a cabeça de Fanny pela de Alexa a pedido de um comprador e o conceito original foi destruído. Eal é a suntuosa e convidativa mulher em pinturas como “Bocca Bocacia” “Lady Lilith”, “Blue Bower” e outras.
aff! essa piada era pra entrar no livro dos recordes como a mais sem graça de todos os tempos,parabéns, ser o mais sem graça do mundo ñ é fácil eu reconheço seu esforço pra estar no topo.
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