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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

10 fatos sobre ruivos

1.            O cabelo ruivo natural é mais difícil de tingir do que outras cores
Teimosos por natureza, os cabelos ruivos seguram seu pigmento com muito mais firmeza que qualquer outra cor de cabelos. Se as ruivas desejassem tingir os cabelos de qualquer outra cor (para quê?), só teriam uma diferença perceptível depois de descolorir o cabelo. Senão a cor não pega.
Descolorir é ruim para qualquer cabelo. Especialmente os ruivos, que são muito mais frágeis que outros.
2.            Os ruivos têm menos fios de cabelo na cabeça
Em termos de número total de fios, os ruivos têm muito menos em suas cabeças do que qualquer outra cor.
Em média, as belas com cabelos flamejantes têm 99 mil fios, comparadas com as loiras (110 mil) e as morenas (140 mil).
Mas elas não estão exatamente ficando carecas, pois cada fio de cabelo ruivo natural é muito mais grosso, por isso normalmente a aparência é que as ruivas têm muito mais cabelo em geral.
Esses fios mais grossos tornam mais fácil pentear -- pode ficar com inveja.
3.            Os ruivos não ficam grisalhos
Mantendo-se fiéis ao estereótipo de teimosos, os ruivos mantêm a pigmentação natural dos cabelos por muito mais tempo do que outras cores.
Por isso não há necessidade de entrar em pânico sobre ficar grisalha -- o cabelo ruivo simplesmente desbota com a idade, passando por um espectro glorioso de cobre desbotado a louro-rosado, depois para branco-prata.
4.            Cabelo ruivo e olho azul é a combinação mais rara no mundo
A maioria dos ruivos naturais têm olhos castanhos, e outros provavelmente têm olhos cor de avelã ou em tons de verde.
Mas, assim como o cabelo ruivo, os olhos azuis são uma característica recessiva, o que significa que os dois pais devem ter os genes para que uma criança seja abençoada com eles. Isso torna os ruivos com olhos azuis a minoria mais rara do mundo, com somente 1% tendo ambos.
Por isso, cada um é quase tão raro quanto um trevo de quatro folhas.
5.            Eles são mais sensíveis à dor térmica
Inúmeros estudos examinaram a genética por trás dos ruivos alegando que eles são mais ou menos sensíveis à dor.
Pesquisa mostra que os ruivos são mais sensíveis à dor quente e fria, pois seus corpos são capazes de mudar de temperatura muito mais depressa.
E também na cirurgia os ruivos podem exigir aproximadamente 20% mais anestesia do que outras cores de cabelos. O motivo exato disto é desconhecido, mas acredita-se que uma ligação com o gene mutante MC1R possa ser o culpado por sua eficácia.
6.            Os romanos pagavam um preço maior por escravos ruivos
As pessoas com cabelos de fogo eram muito apreciadas na arte e na cultura romanas. Considerados fortes e determinados, eles eram mais caros que outros escravos, e os prisioneiros tinham os cabelos tingidos para serem exibidos como troféus.
Também há relatos de que perucas de cabelos ruivos eram importadas do norte da Europa para que os escravos as usassem.
7.            Rússia significa "terra de ruivos"
A Rússia -- nome que significaria "terra de ruivos" -- exibe uma alta densidade de ruivos localizados na região do Kazan, com mais de 10% deles, uma densidade semelhante à da Escócia e da Irlanda.

8.            40% dos britânicos são "ruivos secretos"
Uma extensa pesquisa realizada pela BritainsDNA descobriu que mais de 40% da população britânica têm o gene mutante MC1R, que é responsável pelo cabelo ruivo.
Os dois pais devem ter o gene para poderem produzir um bebê ruivo, o que fica em 25% se eles mesmos não forem ruivos mas ainda possuírem o "gene secreto".
9.            Adolf Hitler teria proibido os casamentos de ruivos
... por medo de "descendência anômala". É claro.

10.         Os ruivos geram sua própria vitamina D
Ter pele clara pode significar que os ruivos se queimam com maior facilidade quando expostos aos raios ultravioleta, mas sua palidez pode ter uma vantagem. Os ruivos não conseguem absorver vitamina D suficiente devido às baixas concentrações de eumelanina em seu corpo.

Isso pode parecer uma má notícia, mas a menor concentração de melanina significa que os ruivos podem produzir sua própria vitamina D no organismo quando expostos a baixas condições de luz.

domingo, 25 de agosto de 2013

Reportagem do I Encontro nacional de Ruivos. Esse ano tem a 2ª edição! ;)

Vídeo com matéria sobre o I Encontro Nacional de Ruivos que aconteceu em São Paulo no ano passado.
Neste ano vai ter a 2ª edição que acontecerá na cidade maravilhosa do Rio de Janeiro nos dias 07 e 08 de setembro de 2013.
Quem for ruivo natural ou conhecer algum não pode deixar de ir! :)

terça-feira, 30 de julho de 2013

Os "albinos puros", uma teoria para a origem dos ruivos



foto de tribo isolada na Índia

O historiador romano Cornelius Tacitus (56-118 A.D.) descreve algumas tribos isoladas, localizadas ao norte de Roma como pessoas de "olhos ferozmente claros, cabelos vermelhos, ombros largos e com pouca capacidade de trabalhar sob o sol", sendo que haviam alguns albinos com eles. Eram chamados de "albinos puros".
Posteriormente, estes seriam conquistados pelos romanos, que cultivavam o hábito de matar todos os homens e violentarem as mulheres, engravidando-as desta forma. Todos que nasciam dessas gestações eram considerados escravos e misturados com os demais.
Mas nem todos da tribo foram capturados, muitos fugiram para o norte europeu e para a ilha onde temos a Grã-Bretanha atualmente.
Como parte deste povo foi "absorvido" pelos romanos, isso explica a existência de ruivos e o "clareamento" do povo europeu em geral, que tinha a pele mais escura do que associamos atualmente.
Podemos notar que os ruivos oriundos do norte europeu tendem a ter a pele mais clara que os mais próximos do mediterrâneo.
Posteriormente, já em tempos modernos, foi localizada uma outra tribo isolada no norte da Índia com uma enorme concentração de albinos e ruivos, o que leva a conclusão que a mutação em si tem origem com o isolamento destes albinos.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Ruivos Precisam de Mais Cuidados



A maior suscetibilidade ao câncer de pele não depende apenas da exposição à radiação ultra violeta.
As pessoas de pele branca e cabelos vermelhos sabem – às vezes devido a dolorosas experiências – que são mais suscetíveis aos efeitos danosos dos raios ultravioletas do Sol, incluindo queimaduras, envelhecimento da pele e um risco maior de cânceres de pele. Mas um estudo publicado em 2 de novembro na Nature sugere que, em ratos, o pigmento responsável por essa coloração tem um papel no desenvolvimento do melanoma.
“Existe algo no contexto genético dos ruivos que se comporta de maneira carcinogênica, independentemente dos raios UV”, aponta David Fisher, biólogo especializado em câncer do Hospital Geral de Massachusetts em Boston, que conduziu o estudo. “Isso significa que proteger-se contra os raios UV não seria o bastante”.
Se comparados a pessoas com peles mais escuras, quem tem a pele clara e sardenta, e cabelos vermelhos, produz uma forma diferente do pigmento melanina. Essa forma vermelho amarelada, chamada de feomelanina, é menos eficaz em proteger a pele de danos provocados por raios UV que a forma mais escura, a eumelanina. A diferença é produzida por uma mutação no gene MC1R.
Há várias indicações que o maior risco de melanoma em ruivos não se deve apenas à exposição aos raios UV. Fisher e sua equipe quiseram investigar o contexto molecular desse risco maior.
Os pesquisadores observaram o desenvolvimento de melanomas usando modelos de ratos de pele cor de oliva, ruivos e albinos. O último grupo tinha o mesmo background genético dos ratos de pele mais escura, mas não tinha a enzima necessária para sintetizar a melanina. Os pesquisadores também modificaram os genes de cada grupo para que eles fossem mais suscetíveis a desenvolver verrugas benignas que, de acordo com Fisher, é um provável sinal do desenvolvimento de melanomas. 
Sem necessidade de luz solar
Os pesquisadores planejaram expor os ratos à luz UV e monitorar diferenças no desenvolvimento de melanomas. Antes de da exposição, no entanto, aproximadamente metade dos ratos ruivos já havia desenvolvido melanomas. Fisher declara que ele e sua equipe ficaram chocados. “A primeira coisa que fizemos foi levar um medidor de raios UV para o laboratório para nos certificarmos de que não havia nenhum raio UV sendo irradiado pelas lâmpadas, ou coisa assim”, explica ele. “E não havia”.
Os pesquisadores sugerem que o maior risco de melanoma poderia ter algo a ver com o processo de produção do pigmento, ou um subproduto dele, em células que contêm melanina, chamadas de melanócitos.
Eugene Healy, dermatologista clínico da University of Southampton, no Reino Unido, observa que apesar de o mecanismo ser interessante, é provavelmente uma causa menos comum de melanoma que a radiação UV. De fato, no Reino Unido, 8 de cada 10 casos de melanoma se devem à exposição a raios UV. Em humanos, a maioria dos melanomas se desenvolve na pele que recebe luz solar. “Quase nunca vemos melanomas, por exemplo, nas nádegas”, aponta Healy.
Para complicar tudo, um dos estudos do próprio Healy, publicado em 2010, sugere que a feomelanina poderia proteger contra os efeitos da radiação UV em outro tipo de células da pele, o queratinócito.
A mensagem de tomar cuidado com o sol não muda por causa dos últimos resultados. “O UV está ligado de maneira muito convincente à formação da maioria dos tipos de câncer de pele”, lembra Fisher. “Uma das mensagens mais importantes dessa pesquisa é evitar a suposição de que os raios UV não são perigosos”. Ele ainda adiciona que é possível que a exposição a raios UV piore o mecanismo carcinogênico do pigmento vermelho.
Healy está se esforçando para evitar provocar alarme entre as pessoas de compleição clara. “Seja qual for o risco, ele sempre esteve lá. Mas nós não vemos muitos melanomas espontâneos em ruivos, então não deveríamos enviar-lhes uma mensagem preocupante”.

sábado, 22 de setembro de 2012

Por que os ruivos ainda não estão extintos?



Comparável à incerteza da origem de ruivos é o enigma da continuação do gene recessivo (gene ruivo). O cabelo ruivo e pele pálida parecem ser desvantajosos para a sobrevivência de uma espécie (cabelo vermelho faz com que o indivíduo seja de fácil localização por predadores e a vulnerabilidade de suas peles pálidas diante do sol). Contudo, os ruivos ainda estão aí, vivendo entre nós, lutando contra a extinção.
De acordo com Cort Cass, em seu livro “The Redhead Handbook”, a contínua existência dos ruivos foi uma das questões que "assombraram” Charles Darwin, pois ele não conseguiu enquadrar os ruivos em sua teoria da sobrevivência do mais apto. Sr. Cass propõe uma "Teoria de Seleção Sexual", que, em compensação a uma desvantagem de sobrevivência, possuem os ruivos uma vantagem na procriação. Ele compara os ruivos a pavões, cujas impraticáveis e chamarizes de predadores caudas pesadas parecem lhes fazer um alvo lógico para a extinção. No entanto, é o pavão com a maior, a mais pesada, a mais brilhante cauda que atrai mais as fêmeas e, portanto, tem uma procriação mais bem sucedida.
Susanna Duffy, editora de BellaOnline.com, acrescenta às explicações possíveis de sobrevivência dos ruivos, ponderando que: "Deve ter havido alguma vantagem em ter o cabelo vermelho e pele pálida. Uma razão para isso é que quanto mais clara é a pele, mais facilmente ela pode produzir a vitamina D, representando um bônus em áreas com pouco sol. Ou o gene responsável por esta característica, o receptor melanocortina-1 (MC1R), é devido apenas ao acaso? A natureza seria indiferente a cor do cabelo em lugares de pouco sol?". A suposição da Sra. Duffy pode ser chamada de "Teoria da Diversidade seletiva"
Outro aspecto da possível sobrevivência dos ruivos é proposto por Betty Sue Flowers, uma estudiosa da Universidade do Texas. Ela pondera que, uma pessoa que nunca tinha visto um ruivo e encontrou subitamente com um, provavelmente teria se encantado e incutido as características ruivas, como as de um deus ou uma deusa. Uma evidente vantagem evolutiva de ser percebida pelos potenciais parceiros, proporcionando às ruivas a oportunidade de "manter relações sexuais com centenas de parceiros". Também é possível que essa percepção de acasalamento esteja ligada à sensualidade/promiscuidade, estereótipo muitas vezes aplicado às mulheres ruivas.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Ode às Ruivas


Uma ruiva é sempre apoteose!
sua palidez quase medida,
seu olhar e seu andar lânguidos,
seu rosto cheio de expressão

Uma ruiva é sempre um presente.
Seus cabelos em fogo,
suas faces coradas,
seu porte de nobreza singela.

Uma ruiva é um sinal dos deuses
de que o mundo há de ser belo.
É um momento de generosidade,
uma epifania estética!

Olhar uma ruiva é torpor.
É arfar e tornar a arfar.
É encantar-se
momentânea e eternamente!

Ver uma ruiva,
em seu passo displicente
(como quem não sabe o que me causa),
é a marca de um bom dia

Uma ruiva alegra meu dia,
com suas sardas e sua aura,
mesmo com a derrota do time
ou a morte do parente.

Essa é uma magia
que só às ruivas pertence
uma ruiva é um momento de encanto
que eu expresso em meu canto