quinta-feira, 31 de maio de 2012

Como Deus criou os ruivos...

Agora tudo faz sentido
aí está, em primeira mão, a explicação de como tudo começou rs :P


sábado, 26 de maio de 2012

Ruivas (por Aderruan De Marco)


Antes mesmo que o fogo
Saia dos seus cachos fumegantes
Posso ver o desejo subindo pela alma.

Cor indiscreta da paixão humana:
Ardência pura...
Mar de fogo que entranha nas mãos alheias.

Mãos que se permitem ao corpo todo,
Mãos sedentas de fogo e alma.
Ah! As ruivas têm isso!

Sua rebeldia à flor da pele
Arrebata corações desejosos de malícia,
E apaixona os mais insensíveis.

E ainda que seus cabelos não fossem
tão vivos
Ainda haveria a magia do fogo em si.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Ruivos em Portugal


A presença de ruivos em Portugal ocorre ocasionalmente de norte a sul do país. Curiosamente, a povoação chamada “A dos Ruivos” teve o seu nome devido à presença de um grande número de ruivos no local.
De acordo com o antropólogo e médico Eusebio Tamagnini, numa pesquisa realizada sobre pigmentação de cabelo, publicado em 1936 pela Universidade de Coimbra,e em outras pesquisas produzidas por Mendes Correa,Cardoso Fonseca e Lopes Gonçalves,a média de ruivos em Portugal é de 3%.

Quem é de Portugal por aqui? Comentem aí galera :)

sábado, 12 de maio de 2012

De onde vieram os ruivos?


No Reino Unido, cabelo vermelho é geralmente associado com pessoas de ascendência Celta, isto é, Escócia e Irlanda. Acredita-se que o povo da Escocês descende de 5 diferentes grupos étnicos que ocuparam ou invadiram o norte da Grã-Bretanha na idade das trevas. Em todo a história registrada, ruivos nunca foram mencionados como um grupo, exceto pelos romanos.
Os “Pictos”, inimigos com quem os romanos lutaram, foram descritos como tendo cabelos vermelhos e "grandes membros" pelo historiador romano Tácito. Já os historiadores modernos, com a ajuda de antropólogos, consideram o cabelo vermelho como a única característica dos Pictos.
Quanto à distribuição mundial dos indivíduos de cabelos vermelhos, seria plausível afirmar que a maioria pode ter origem na região Norte da Europa Ocidental, embora, como em todas as variações genéticas de seres humanos, as mutações nos genes podem ocorrer e serem mantidas em qualquer população, desde que não haja efeito negativo para o crescimento populacional.
Quanto às razões para o vermelho cabelo, não é fácil de perceber qualquer vantagem seletiva imediata em termos de evolução. Veremos, então, algumas informações sobre a genética por trás do cabelo vermelho, que poderá nos ajudar a entender o porquê não há tanta vantagem evolutiva por ser ruivo:
A variação da pigmentação tanto da pele quanto do cabelo é definida pela quantidade de eumelanina (melaninas marrom/preta) e feomelanina (melaninas vermelho/amarelo) produzidas pelos melanócitos.
O melanocortina-1 receptor (MC1R) é um regulador da produção de eumelanina e  feomelanina nos melanócitos e mutações nesse gene são conhecidas por causar alterações na cor da pelagem em muitos mamíferos. Estudos sobre populações irlandesa e holandesa demonstram uma significativa associação nas variações no gene MC1R e os cabelos vermelhos.
Além disso, as chamadas mutações 'de perda de função' no gene MC1R humano são conhecidas por serem comuns e, recentemente, por ter comprovada sua associação com os cabelos ruivos. Ainda, pesquisas recentes mostraram que algumas variantes no gene MC1R podem ser preferencialmente associadas com a cor do cabelo, em vez do tipo de pele (isso explica porque ruivos não precisam ser necessariamente bem branquinhos).
Assim, por razão da função primária dos tipos de melanina ser de “fotoproteção” e de ”fotossensibilizante” (eumelanina e feomelanina respectivamente), dá para se sugerir que a maioria das mutações no gene MC1r (ruivos) representam um fator de risco, possivelmente independente do tipo da pele, por representar uma maior suscetibilidade ao melanoma.
Então por que as mutações ocorreram? Talvez porque não houve seleção contra tais mutações, por terem ocorrido naquela região do mundo (norte europeu). Quaisquer mutações no gene MC1R não tiveram tanta relevância, considerando as baixas temperaturas e pouca insidência da luz solar na região, não causando danos, apesar da diminuta proteção da melatonina.
Isso pressupõe que as mutações do MC1R, se ocorressem em regiões de clima quente, o que é bastante improvável, resultariam em altas taxas de mortalidade de indivíduos ruivos antes que estes alcançassem a idade da paternidade. Fora isso, não tem como se pensar em nenhuma outra razão para sugerir o porquê de os cabelos vermelhos terem se originado no norte da Europa a não ser por conta do acaso.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

domingo, 29 de abril de 2012

II Encontro de Ruivos em Brasília/DF

Algumas fotos do Encontro de Ruivos Naturais realizado em Brasília no dia 21/04/2012. :)

Propaganda de cerveja com Ruivos


Bem, aqui vai uma propaganda bem interessante. Uma marca de cerveja inglesa, chamada Ginger Joe’s criou um outdoor com um imenso bigode ruivo estampado nele. O anúncio sugere que o bigode foi formado de cabelos retirados de ruivos, ou como eles são denominados na Inglaterra: Gingers.
Uma série de vídeos acompanham o outdoor e nos dá a dimensão de onde veio todo aqueles pelos vermelhos. :P
Assistam que vale a pena.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Ruivos sentem dor de forma diferente

Eles têm mais resistência a dores na pele, mas são mais sensíveis ao frio.
Uma nova pesquisa feita na Universidade de Aalborg, na Dinamarca, mostra que ruivos naturais sentem menos dor na pele. Para chegar a essa conclusão, cientistas injetaram capsaicina (o químico responsável pela sensação picante da pimenta), no braço de alguns donos de madeixas vermelhas.
"Nossos testes mostraram que os ruivos são menos sensíveis a este tipo particular de dor. Eles reagem menos à pressão perto da zona injetada, ou para uma alfinetada. Eles parecem ser um pouco mais protegido, o que é uma descoberta muito interessante", diz o professor Lars Arendt-Nielsen.
Os ruivos mostraram menos sensibilidade em relação à ardência e à picada do que outras pessoas – o que também mostra que eles são mais resistentes a alimentos apimentados.
Esse novo estudo dá mais peso à teoria de que pessoas ruivas sentem a dor de forma diferente, e nem sempre mais agradável. Afinal, pesquisas anteriores já mostraram que eles são menos resistentes ao frio e, também, por não terem tanta sensibilidade na pele, não conseguem ser anestesiados tão facilmente.
Os cientistas acreditam que isso acontece por que alguma diferença genética ligada à cor de seus cabelos também cause essa diferença na resistência – embora ninguém tenha conseguido determinar qual seria ela.
"Parece que MCR1 está envolvido em funções centrais no cérebro, e sabemos que os subgrupos como MC2R, MC3R e MC4R, que também estão ligados aos ruivos, têm participação considerável em funções cerebrais. Esta poderia ser a chave para explicar por que os ruivos são um pouco diferentes das outras pessoas", diz Arendt-Nielsen.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Melhores cores de blush para as ruivas

O blush é um produto essencial para quem gosta de maquiagem, mas todo cuidado é pouco, a forma de aplicar faz toda diferença na expressão final do rosto. Do mesmo modo que pode ressaltar a beleza, também pode deixar sua expressão cansada. É importante levar em consideração algumas dicas antes de sair comprando blush, o principal deles é que combine com seu tom de pele e cabelo:
- Como pessoas ruivas geralmente tem a pele muito clara, dê preferência a blushes minerais para um efeito natural.
- Os tons suaves de bronzer, marrom e pêssego são ótimos, já que iluminam ainda mais o rosto sem deixar uma cor artificial. Outros tons que também valorizam as mulheres ruivas são o pêssego com cintilância dourada, laranja, bronzer puxado para o laranja e rosa pastel.
- O bronzer em alguns tons de pele pode ser um inimigo já que é difícil encontrar um blush desse tom que deixe uma ruiva com a pele naturalmente saudável.
- Com muita leveza, aplique o blush com pincel para melhor acabamento e alcançar uma cor homogênea, onde normalmente o sol queima: couro cabeludo, ponta do nariz, queixo e maçãs do rosto.
- Fuja dos blushes pink ou rosados muito vibrantes. Além de serem fortes, dão muito contraste com a tonalidade da pele ruiva.
- Chame atenção para sua beleza natural sem carregar nos produtos, apenas escolhendo cores leves que sempre acentuem as características naturais que toda ruiva tem, como sardas, olhos claros, lábios carnudos, etc.


terça-feira, 10 de abril de 2012

Chucky, o boneco (ruivo) assassino

Quem disse que ruivos não tem alma? esse aí tinha até demais!
O Boneco Assassino é um filme americano de terror escrito por Don Mancini e dirigido por Tom Holland. É estrelado por Chris Sarandon e Brad Dourif, que foram indicados em 1975 para o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante.
Foi lançado em 9 de novembro de 1988, e foi recebido com moderado sucesso desde o seu lançamento, e desde então tem se tornado conhecido entre os fãs do gênero de horror. O filme é o primeiro da série Chuck, o Boneco Assassino.
Este foi o único filme da série lançado pela MGM/UA, como os direitos da série foram vendidos a Universal, que junto com as sequências começaram a tornar-se mais cômicos, com diálogos que satirizavam os filmes de terror.
Em 2008, um remake do filme foi confirmado e agora está programado para ser lançado em 2011. O slogan oficial do filme era “Você gostaria que fosse apenas uma ilusão.”
Sinopse
Chicago, Illinois, na noite de 9 de novembro de 1988. Charles Lee Ray, o notório "Estrangulador de Lakeshore", está sendo perseguido pelo Detetive Mike Norris. Abandonado por seu parceiro de crimes Eddie Caputo, o assassino refugia-se numa loja de brinquedos, na qual é fatalmente atingido no coração por um tiro do policial. Mas antes de morrer, Charles utiliza seus conhecimentos de magia negra para realizar um ritual de vodu a fim de transferir sua alma para Chucky, um boneco da linha Good Guys, que estava na ocasião sendo promovido na TV. Durante o ritual, um relâmpago atinge e destrói a loja, selando a transferência da alma do psicopata para Chucky.
No dia seguinte, em meio aos destroços da loja, o boneco é achado por um mendigo, que o vende a Karen Barclay como presente de aniversário para seu filho de seis anos de idade, Andy Barclay.
Vivendo agora como o boneco Chucky, Charles descobre que precisa transferir sua alma do boneco para o corpo da primeira pessoa a quem revelou seu segredo, ou seja, Andy, a fim de ressuscitar ou ficará preso no boneco para sempre.
Andy percebe que o boneco está vivo, mas a mãe do garoto e o Detetive Norris, que investiga os assassinatos, só passam a acreditar nele depois do boneco ter feito várias vítimas - dentre elas Maggie (tia de Karen que concordou em cuidar de Andy por uma noite), Eddie Caputo (seu ex-parceiro de crime, morto em casa numa explosão provocada por Chucky), John "Dr. Death" Simonsen (seu ex-mentor de vodu, a quem Chucky mata via tortura de vodu), o médico Dr. Ardmore em um sanatório, entre outras.

sábado, 31 de março de 2012

Cabelo é um espelho do corpo humano

O cabelo é o órgão mais ativo do corpo humano e pode ajudar cientistas a desvendar segredos relacionados aos sistemas imunológico, circulatório e nervoso.
É o que garantiram cientistas reunidos nesta sexta-feira em Londres para o The Hair Affair, evento aberto ao público que discutiu a "Ciência do Cabelo" na Royal Institution da Grã-Bretanha.
Se antes o estudo dos fios de cabelo era limitado apenas à cosmética, hoje cientistas vêem os cerca de 115 mil fios que cada pessoa possui como um espelho do corpo humano.
O cabelo possui cerca de 20 tipos de células com as mais variadas funções. Além de formarem os fios, essas células estão ligadas a diversos sistemas do corpo humano - principalmente o nervoso, o circulatório e o imunológico.
Células-tronco
"Por isso, quando uma pessoa não está saudável, o cabelo logo apresenta mudanças em sua textura e forma", exemplifica Bruno A. Bernard, que trabalha como pesquisador da multinacional L´Oreal.
Bernard explica que esse mosaico de células muito bem organizado que é o cabelo vem despertando cada vez mais o interesse da ciência.
Recentemente, por exemplo, descobriu-se que no cabelo existem células-tronco, células sem uma função específica que são capazes de se transformar em outras células do organismo.
"Isso é de grande valia para os cientistas, que podem estudar facilmente o comportamento dessas células-tronco, apenas arrancando um fio de cabelo", explica o cientista.
Ruivos
Jonathon Rees estuda fios de cabelos há mais de 20 anos e sua maior especialidade é em cabelos ruivos como os da atriz Nicole Kidman.
Responsável pela descoberta do gene que dá a pigmentação vermelha ao cabelo (o MC1R), Rees tenta agora traçar a histórica genética dos ruivos.
"Estamos descobrindo algumas coisas fascinantes. Hoje, acreditamos que as pessoas ruivas são provavelmente as pertencentes à etnia mais recente da humanidade. Elas teriam surgido há cerca de 50 mil anos", conta Rees.
A teoria de Rees é que na África, onde o homem teoricamente surgiu há cerca de 3 milhões de anos, uma pessoa ruiva não poderia sobreviver por causa do sol.
"A coloração clara do cabelo e da pele só pode ter surgido recentemente, quando o ser humano tomou conta das regiões mais distantes do Equador possíveis", explica Rees.
Para os cientistas, os ruivos não teriam a menor condição de sobreviver na África porque as pessoas de pele clara produzem pouca melanina, que tem função fotoprotetora.
"O estudo da origem, da função e da fisiologia do cabelo pode ajudar mais no entendimento do ser humano como um todo", acredita o pesquisador.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Long Red Hair

Não sabia que os versos do post anterior faziam parte de uma música, aí está o clipe:

domingo, 25 de março de 2012

Long Red Hair (por Kafferdoodle)

Nascidas em uma noite de inverno rigoroso
A mãe gritou com o que viu
O médico berrou: "isto não está certo!"
Ele deixou-as sozinhas, com medo
por horas

As irmãs ali
Uma  era rosada e uma era clara
A única coisa que elas compartilhavam
É que estavam ligadas pelas extremidades de seus longos cabelos vermelhos

À medida que cresciam
Sua mãe passou a amá-las
Ela não ousaria cortar os cabelos delas
Quanto mais eles cresciam mais elas se distanciavam
O que só elas sabiam é que compartilhavam um só coração
O sangue fluía através dos seus longos cabelos vermelhos
Elas nunca pensaram em cortá-los
Elas não ousariam

As irmãs viviam ali
Cada coisa que uma amava da outra não podia esconder
A única coisa que elas compartilhavam
É que estavam ligadas pelas extremidades de seus longos cabelos vermelhos

Um dia a irmã de pele clara conheceu um homem
Enquanto a irmã rosada estava em uma banca de jornal
Eles se apaixonaram à primeira vista
Logo eles se casaram e na noite de núpcias

As irmãs ali
Uma amava o homem que a outra não se importava
A única coisa que elas compartilhavam
É que estavam ligadas pelas extremidades de seus longos cabelos vermelhos

O homem começou a beijar sua mulher
Ele pretendia realizar o ritual do casamento
Mas a irmã rosada ainda estava por perto
Embora longe, no outro lado da sala
Seu cabelo bem esticado
O homem não poderia realizar seu desejo
Então ele saiu da sala
Mas voltou muito em breve
Ele puxou a tesoura que pegou na cozinha
E cortou os cabelos bem no meio

As irmãs ali
Sangue derramado das extremidades de seus cabelos
Agora ambos pareciam claros
E essa foi a única coisa que elas compartilharam
Só que ambas com cabelos brancos

terça-feira, 20 de março de 2012

V Project - Redheads em Porto Alegre/RS

Também esteve em Porto Alegre a fotógrafa Virgínia Nuñes, autora do V Project - Redheads, projeto fotográfico que objetiva fotografar apenas ruivos naturais, destacando as características de cada um.
A Virgínia está em busca de patrocínio para levar o seu projeto para outras capitais do país.
Mais em: http://www.flickr.com/photos/v_project

III Encontro de Ruivos em Porto Alegre/RS

Aí estão algumas das muitas fotos tiradas durante o 3º Encontro de Ruivos em Porto Alegre, que ocorreu dia 17 de março de 2012.
Espero que os ruivos das demais capitais do Brasil também se mobilizem :)

sexta-feira, 16 de março de 2012

O que caracteriza um ruivo?

Pessoas ruivas são aquelas cujos cabelos e demais pelos no corpo possuem cor avermelhada ou alaranjada (só os cabelos ruivos já basta para definir uma pessoa como sendo ruiva). Uma pessoa se torna ruiva devido a uma mutação no gene  MC1R do cromossomo 16.  A mutação nesse gene altera a produção de dois pigmentos: A feomelanina, de cor avermelhada ou amarelada, e a eumelanina, de tonalidade acastanhada ou preta - responsáveis pela coloração dos cabelos e dos pêlos, tornando-os vermelhos ou avermelhados.
A maioria dos ruivos possui sardas devido a essa mutação, que faz com que, como ‘‘efeito colateral’’, melanina se acumule em porções da pele em partes concentradas do corpo. Mas não somente pessoas ruivas podem possuir sardas, as sardas podem ser uma resposta da pele à agressão do sol - ela se pigmenta para bloquear a penetração dos raios solares. Esse gene também altera os receptores sensíveis a dor do cérebro, uma curiosidade é que pessoas ruivas precisam, em média, 20% mais anestesia que pessoas não ruivas.
Acredita-se que os portadores de cabelos vermelhos sejam de 1 a 4% do total (de 60 milhões a 240 milhões de pessoas). E é na Grã-Bretanha que eles estão mais concentrados: Na Escócia, uma em cada dez pessoas é ruiva, mas embora, em proporção, a Escócia tenha mais ruivos, em números brutos, os EUA ganham, com uma população de  6 a 18 milhões de ruivos, ou 2-6% de seus habitantes.
Geralmente, ruivos são canhotos ou possuem olhos verdes ou alguma característica de genes recessivos além dos cabelos avermelhados, já que genes recessivos costumam se manifestar em grupos (por isso a frequência de pessoas loiras com olhos claros, por exemplo).
Por se tratar de um gene recessivo, pode-se passar várias gerações, em uma família, entre um ruivo e outro.

terça-feira, 13 de março de 2012

Pesquisa diz que mulheres preferem morenos


As mulheres preferem os morenos! É o que constata a pesquisa do site de relacionamentos "ParPerfeito". Menos de 6% preferem os loiros, e na última posição estão os ruivos.
De acordo com a pesquisa, 28% das entrevistadas preferem os morenos desde o tom castanho claro até o preto.
No entanto, esse número não interfere muito na hora de escolher um parceiro. Para 60% das mulheres a cor do cabelo não tem a mínima importância, diferentemente dos homens que preferem as mulheres loiras.
E vocês leitoras, qual dos três vocês preferem? :)

domingo, 4 de março de 2012

Realce a cor dos seus cabelos ruivos (Chá de casca de cebola)

INDICAÇÃO
- Para clarear os cabelos e aumentar os reflexos (realça a cor ruiva).
Observação: A cepalina que pode ser encontrada nas cascas de cebola é um pigmento dourado que adere à cutícula do cabelo e lhe fornece uma ação clareadora. [jornal "Folha de São Paulo", 3 de novembro de 2009].
INGREDIENTES
- 6 cascas de cebola;
- 1 litro de água.
PREPARAÇÃO
 - Ferva as 6 cascas de cebola em um litro de água, por 15 minutos;
- Filtre;
- Deixe esfriar.
POSOLOGIA
- Após lavar os cabelos com xampú, aplique o chá sobre os cabelos e deixe agir por um instante. Em seguida, espremer os cabelos e secar com a toalha (ATENÇÃO: o chá mancha a toalha).
- Se preferir, seque os seus cabelos ao sol para aumentar ainda mais o efeito clareador.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Como ajudar seus filhos ruivos a lidar com a sua ruivisse na infância

Quando o seu filho ruivo começar a perguntar por que a cor do cabelo dele é diferente da dos coleguinhas de escola, e não tiver idade suficiente pra entender cientificamente o porquê dos seus cabelos serem vermelhos, conte para ele que:
1) Papai do céu usa várias tintas no céu pra colorir a cor dos cabelos de cada um, no dele Ele usou a tinta vermelha.
2) Cada sardinha representa um beijo de um anjo.
3) Mostre outras pessoas ruivas na família, se houver.
Mesmo assim ele não entenderá! Não importa o que você diga, ele ainda vai continuar a se sentir o “diferente” na escola, e, em muitos casos até dentro de casa mesmo. Ele não vai conseguir entender e se aceitar, até perceber que o seu cabelo é bonito justamente por ser diferente. Então, você pode também adotar outras medidas mitigadoras de emergência: :P
1)    Se você não for ruiva natural, nem o seu marido, pinte o seu cabelo de vermelho. Isto ajudará a criança a não se sentir tão diferente assim.
2)    Leia e conte pra ele curiosidades legais sobre os ruivos.
3)    Presenteie também com bonecos (as) ruivos, pra que a criança perceba que há diferentes cabelos mesmo entre os brinquedos e se sinta menos excluído.
4)    Existem inúmeros desenhos animados com personagens ruivos, use-os como exemplos para ressaltar os pontos positivos de ser ruivo.
Principalmente as crianças ruivas sentem-se muito rejeitadas, por serem diferente das demais. Querem ser igual aos outros, pra fugirem dos apelidos e se sentirem mais integradas ao meio. Ajude seu filho a ter orgulho da linda cor dos seus cabelos ruivos. :)
Quem tiver alguma outra sugestão e ideia de como lidar com tal situação, fique à vontade pra comentar.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Chaveiro que mede a intensidade dos raios UV

Você já se queimou alguma vez em um dia nublado, por não saber realmente a força dos raios UV no local? Isto é comum entre os ruivos e outras pessoas que possuem a pele muito clara, enganados pela temperatura, pelo vento forte, ou mesmo por alguma nuvem que esteja cobrindo o sol.
Se você tem problemas com o sol e quer sempre ter sobre controle a intensidade dos raios UV a que você está submetido, você precisa de um chaveirinho desses!
É só posicionar o chaveiro para o sol, que em alguns segundos você saberá a intensidade dos raios UV no local que você está. A parte central do chaveiro irá mudar de cor conforme a intensidade dos raios. Assim, quanto mais forte os raios, mais escura será a cor mostrada.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Ruivos, uni-vos (por Marcela Donini)

Matérias escrita para a Revista Piauí, pela jornalista Marcela Donini, a respeito do 2º Encontro de Ruivos de Porto Alegre/RS.

Vítimas de bullying, “cabeças de cenoura” dão a volta por cima

Duas senhoras morenas flanavam nas imediações da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, numa tarde ensolarada de sábado, quando se depararam com a cena inusitada: um grupo de ruivos sob a sombra de uma árvore. Se já não é usual encontrar um único ruivo pelas ruas da cidade, mais de vinte deles juntos é uma raridade. Intrigadas, perguntaram com ironia se aquilo era alguma manifestação de classe. Obtiveram como resposta que, sim, estava em curso naquele lugar o 2º Encontro de Ruivos da capital gaúcha.
Razões para a reunião não faltavam. Argentino radicado há mais de trinta anos em Porto Alegre, o engenheiro elétrico Eduardo Eifer tomou a palavra: “Queremos vagas para carros mais próximas às entradas dos shoppings!” Demanda justa para quem corre mais riscos de desenvolver câncer de pele devido à baixa produção de melanina. “É sério”, ele precisou acrescentar. “Temos que evitar a exposição ao sol. Na Austrália, parece que existe essa lei”, disse, com um sorriso mal disfarçado entre o bigode laranja e a barba branca.
O encontro de Porto Alegre podia chamar a atenção dos incautos, mas não era exatamente uma novidade. Desde 2005, a cidade de Breda, na Holanda, reúne milhares de ruivos todos os anos, no primeiro fim de semana de setembro, batizado de Roodharigendag (Dia dos Ruivos).
Mesmo no Brasil uma peça de teatro chamada Os Ruivos estreou em 2008, no Rio de Janeiro, com a expectativa de que teria vida curta. Não foi o que ocorreu. Depois de percorrer várias cidades do país, a dramatização bem-humorada dos constrangimentos de que os ruivos são alvos, principalmente quando crianças, chegou à sua apresentação de número 200 no Teatro Amazonas, em Manaus, em novembro passado.
Os ruivos de Porto Alegre não estavam, pois, sozinhos. Faziam parte de uma pequena legião, cada vez mais organizada. Alguns se divertiam com o livro Redheads, do fotógrafo Uwe Dietz, uma coletânea de retratos repletos de peles branquinhas, olhos claros, rostos sardentos e cabeleiras que variam entre alaranjadas e avermelhadas. Havia certa excitação dos participantes diante da obra exibida por Eduardo Eifer: “Vejo tão poucos ruivos, fico encantada quando há tantos juntos assim”, explicou a estudante Paula Berté, usando brincos de pena rosa, bem chamativos, que combinavam com a cor do seu cabelo.
Os ruivos são, de fato, uma minoria – estima-se que menos de 2% da população mundial possua no cromossomo 16 uma versão recessiva do gene que produz o receptor de melanocortina 1. Conhecido pela sigla mc1r, esse receptor é um dos principais responsáveis pela pigmentação da pele e dos cabelos.
Num mundo dominado por opressivas cabeleiras pretas, castanhas e loiras, em quase todo lugar não há infância tranquila para quem nasce com o cabelo cor de fogo. Tocha humana, água de salsicha, cabeça de fósforo, crush, lagosta, ferrugem, fofão, foguinho – eis alguns apelidos de que costumam ser vítimas quando crianças. “Na época isso nem se chamava bullying, mas era exatamente o que faziam conosco, os cavalos de fogo, os cabeças de cenoura”, relembrou a enfermeira Liliana Dimer, que compareceu ao encontro ao lado da irmã gêmea, Ediana. Um dos rapazes presentes jurou ter catalogado mais de sessenta alcunhas recebidas na infância – mas tratou de esquecê-las após a puberdade.
Na Idade Média, crianças ruivas eram vistas como fruto do sexo proibido e tinham parte com o diabo. A Inquisição perseguiu as mulheres ruivas, condenando-as, quando pôde, à fogueira. A julgar pelo prefácio do livro de Uwe Dietz que os gaúchos consumiam, seria tudo culpa de Judas Iscariotes, frequentemente retratado como ruivo. Contraexemplos não faltam: Cristóvão Colombo, Galileu Galilei, Van Gogh e muitos outros.
Em todo caso, não é preciso voltar tanto no tempo para entender o estigma. A série de filmes O Pestinha (Problem Child, no original), protagonizada por um garoto ruivo, tratou de carimbar esse apelido em toda uma geração de crianças sardentas. O desenho animado South Park não fez muito pela categoria ao exibir, em 2005, um episódio no qual um personagem afirmou que os ruivos não tinham alma e eram como vampiros escondendo-se do sol.
Passada a pré-adolescência, porém, o vento costuma virar para os pimentinhas. O que era uma tormenta na escola pode-se tornar um trunfo na vida amorosa. O grande número de blogs dedicados a ruivos de ambos os sexos atesta que o fetiche pelos cabelos avermelhados está em alta. Aos 32 anos, o empresário José Roberto de Oliveira assegura que não tem do que reclamar. “Hoje o diferente é interessante”, confirmou Liliana Dimer, a quem não têm faltado emoções, a julgar por sua expressão.
A profusão de falsas ruivas e dos cabelos tingidos em tons de acaju é um termômetro do sex appeal das donzelas alaranjadas. “Nunca vi besteira maior”, desdenhou o ambulante Adolfo Teodor Tiefel, de 78 anos. “Como se ser ruivo fosse alguma vantagem”, completou, atrás de sua carrocinha de churrasco. A quem duvidou de sua condição, fez questão de vasculhar o porta-malas de seu Chevette 93 em busca de uma foto antiga que comprovasse que já foram ruivos os cabelos brancos escondidos pelo boné surrado. A obsessão lhe custou cinco espetinhos queimados.
A primeira edição do encontro dos ruivos em Porto Alegre juntou dez adultos e duas crianças. Na segunda, o público mais que dobrou, mas ainda assim não passou de trinta pessoas – isso com a adesão de vermelhos de Santa Catarina e São Paulo.
O administrador de empresas Guilherme Brunstein, de 26 anos, viajou da capital paulista para o encontro. Foi conhecer pessoalmente os amigos com quem trocava ideias pelo Facebook, no grupo que reúne mais de mil ruivos naturais – a adesão é condicionada à comprovação da autenticidade do candidato, mediante apresentação de uma foto de infância. Com mais de dez encontros no currículo, Brunstein assevera que, com o tempo, o grupo acaba se tornando uma turma como outra qualquer. Mas é só amizade, disse. Até porque não tem lastro na realidade a fama de voluptuosidade das mulheres ruivas, ele admitiu, com a autoridade de quem já namorou uma: “Não tem nada de diferente, não.”

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Um poema para Charlie Brown (por Gabriela Bandeira)

Pois é, Charlie, você não veio ao meu encontro
Fico a imaginar se dormiu e passou do ponto
De devaneios sobrevive nos tempos atuais
Bem sabe que me ama de outros carnavais
Sequer tentou
Sua garotinha ruiva se afastou
Querido Minduim
Se ainda quiser a mim, escute
Pode ser que eu mude
Tanto que sou capaz de querer algo banal
Já não sei se sou dessas
Para gostar de um fraco com crise existencial

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Por que algumas pessoas tem apenas a barba ruiva?

Dentre várias outras, há uma questão sobre os cabelos vermelhos que me intriga há bastante tempo: o fato de que alguns homens terem a barba vermelha, mas o cabelo de cor escura.
Isso não é tão surpreendente assim, quando observamos que em muitos mamíferos a frente do corpo possui uma cor ligeiramente diferente das costas.
Em alguns animais, a base molecular responsável por tal diferença é claramente entendida. Estes animais produzem uma proteína diferente, que parece ter o efeito contrário ao gene do cabelo vermelho.
Assim, no homem, não achamos que é este o caso, mas observamos também que as pessoas que têm barbas vermelhas são mais propensas a realizar pelo menos uma cópia diferente do gene do cabelo vermelho.
Entretanto, apesar de possuírem a barba ruiva, não podem ser considerados ruivos, pois possuem os cabelos de tonalidade outra que não a ruiva.